Reino Unido - Foto: Acervo

O Reino Unido passará a exigir um visto eletrônico para estrangeiros antes de entrarem no país. A nova medida passa a valer a partir de 27 de novembro deste ano e faz parte de um esforço do governo britânico para modernizar suas políticas de imigração e reforçar o controle de fronteiras.

O eVisa funcionará como uma autorização prévia, que deverá ser solicitada online antes de chegar a algum país integrante do Reino Unido, e não tem a necessidade de comparecimento em consulados ou embaixadas. Os viajantes deverão preencher o formulário digitalmente com informações pessoais, detalhes sobre a viagem e o motivo da visita.

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 “Estamos testemunhando uma virada importante nas políticas de imigração do Reino Unido”, afirma Mateus Egidio, CEO e Co-fundador da YOUVISA, startup parceira da BeFly. “Para nós brasileiros, que antes não precisavam de visto, essa nova exigência de eVisa marca uma grande mudança. O que antes era um processo simples de embarque, agora exige um planejamento adicional, mas, com a digitalização, também surge uma oportunidade de tornar o processo mais prático e acessível.”

Ele complementa: “Esta é uma evolução natural. Os países estão buscando cada vez mais ter um controle sobre as pessoas que estão entrando e saindo do seu território. O eVisa do Reino Unido é um reflexo dessa nova era”.

Desde o Brexit em 2020, o Reino Unido tem feito uma série de ajustes em suas políticas de imigração, e a introdução do visto eletrônico alinha o país com a tendência global de digitalização de processos migratórios.

 “Ao se preparar para viajar após novembro de 2024, é fundamental que os brasileiros entendam que esse visto eletrônico não é apenas uma nova regra, mas sim uma nova maneira de pensar sobre viagens internacionais. A chave para navegar essas mudanças é estar à frente, e nós da YOUVISA estamos aqui para facilitar essa transição”, pontua Egidio.

A expectativa é de que a análise do visto ocorra de forma rápida, com a resposta sendo enviada em poucos dias. Essa implementação será feita em fases, começando por cidadãos de países que atualmente possuem isenção de visto para viagens curtas, mas expandindo para outras nacionalidades com o tempo.