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A Finlândia liderou, pelo oitavo ano consecutivo, o Ranking Mundial da Felicidade de 2025, divulgado na última quarta-feira (19) pela ONU, em parceria com a Gallup e a Universidade de Oxford. O Brasil, por sua vez, subiu oito posições, alcançando a 36ª colocação, tornando-se o segundo país sul-americano mais bem colocado, atrás do Uruguai (29º). O relatório avalia seis fatores: PIB per capita, expectativa de vida saudável, apoio social, liberdade, generosidade e percepção de corrupção.

Confira a lista dos 50 países mais felizes:

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  1. Finlândia
  2. Dinamarca
  3. Islândia
  4. Suécia
  5. Holanda
  6. Costa Rica
  7. Noruega
  8. Israel
  9. Luxemburgo
  10. México
  11. Austrália
  12. Nova Zelândia
  13. Suíça
  14. Bélgica
  15. Irlanda
  16. Lituânia
  17. Áustria
  18. Canadá
  19. Eslovênia
  20. Tchéquia
  21. Emirados Árabes Unidos
  22. Alemanha
  23. Reino Unido
  24. Estados Unidos
  25. Belize
  26. Polônia
  27. Província de Taiwan, China
  28. Uruguai
  29. Kosovo
  30. Kuwait
  31. Sérvia
  32. Arábia Saudita
  33. França
  34. Singapura
  35. Romênia
  36. Brasil
  37. El Salvador
  38. Espanha
  39. Estônia
  40. Itália
  41. Panamá
  42. Argentina
  43. Cazaquistão
  44. Guatemala
  45. Chile
  46. Vietnã
  47. Nicarágua
  48. Malta
  49. Tailândia
  50. Eslováquia

Os países nórdicos dominam o topo, com Dinamarca, Islândia e Suécia seguindo a Finlândia. Nessa perspectiva, especialistas atribuem o sucesso finlandês ao equilíbrio entre vida pessoal e profissional e a políticas robustas de bem-estar social. Já os EUA caíram para o 24º lugar, sua pior posição desde 2012, possivelmente influenciados pelo aumento de pessoas que jantam sozinhas (53% em duas décadas).

O Afeganistão permaneceu em último (147º), com as mulheres relatando maior infelicidade. O relatório destacou, ainda, que lares com 4 ou 5 pessoas tendem a ser mais felizes no México e na Europa, reforçando a importância das conexões sociais. A Costa Rica e o México entraram pela primeira vez no Top 10, enquanto o Chile caiu para 45º.

O avanço do Brasil reflete melhorias em indicadores, como expectativa de vida e apoio social. O estudo também revelou que generosidade e gentileza estão ligadas a menores taxas de mortes por desespero, como suicídios e overdoses.

O ranking é baseado em pesquisas com mais de 100 mil pessoas, que avaliam sua felicidade em uma escala de 0 a 10, combinada com os seis fatores-chave. A Finlândia e os países nórdicos continuam a ser exemplos de bem-estar, enquanto o Brasil mostra progresso significativo no cenário global.