Aroldo Schultz, CEO e fundador da Schultz - Foto: Divulgação

Curitiba(PR) – Na manhã deste sábado (29), primeiro dia de trabalho da XVII Convenção Schultz, o CEO da operadora, Aroldo Schultz, expos aos agentes presentes ao evento a briga judicial que está travando contra seu ex-sócio na TZ Viagens, Paulo Manoel, atual CEO da empresa. A disputa envolve a administração da TZ Viagens que, recentemente, informou aos seus associados que as empresas do grupo Schultz não são mais fornecedores homologados por sua agência.  

O contrato original entre Aroldo e Paulo previa que o CEO da Schultz faria o investimento e que conforme as metas seriam batidas, iria aumentando cada 5% na participação, até alcançar 30% de participação.

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No palco, Aroldo explicou que o contrato com Paulo Manoel vinha sendo mantido por 12 anos. Mas que, no ano passado, após realizar uma mudança no regime tributário da empresa, que o levou a transferir cotas para o seu então sócio, foi surpreendido por Paulo Manoel.

“Há dois anos, para me adaptar às normas tributárias, passei 97% das minhas cotas para ele e fiquei com os 3% em um acordo de cavalheiros. Esse acordo foi rompido e, além de ter sido informado que não tinha mais nenhum poder sobre a empresa que ajudei a construir, ele tenta me prejudicar de todas as formas”, explicou.

Aroldo Schultz explicou que atualmente as partes discutem na Justiça como vai ficar a divisão da TZ Viagens. Mas diz que não vai ser enganado. “Somos simples, somos capitalizados, não somos a maior, mas somos uma empresa séria. Por isso, não aceito ser chantageado e enganado”, completou.