A Fundação ILGTA (Associação Internacional de Viagens LGBTQ+) apresentou os resultados de uma pesquisa encomendada pelo Airbnb a fim de identificar novas tendências de viagens entre a comunidade LGBTQ+,incluindo preferências de acomodações e destinos inclusivos.
De acordo com a pesquisa, mais de 80% dos entrevistados brasileiros que fazem parte da comunidade LGBTQ+ planejam viajar mais de duas vezes durante 2024. Quando questionados sobre os principais motivos de escolherem um destino para viajar, mais de 75% afirmam que preço acessível é algo a considerar. No entanto, para mais de 55% da comunidade de viajantes LGBTQ+, sentir-se seguro é muito importante e 70% disseram preferir destinos onde se sintam acolhidos como membros da comunidade LGBTQ+.
“As conclusões desta pesquisa destacam o profundo impacto que a inclusão tem na experiência de viagem LGBTQ+. Sentir-se seguro, aceito e valorizado como membro da comunidade é de extrema importância para os viajantes LGBTQ+”, disse o presidente e CEO da IGLTA, John Tanzella. “Os destinos que priorizam a inclusão não só criam experiências positivas, mas também se beneficiam com as contribuições econômicas significativas da nossa comunidade.”
Em termos de preferência por acomodações, a pesquisa sugere que o Airbnb está se tornando a opção preferida pela comunidade. Mais de 60% dos viajantes LGBTQ+ afirmaram ter ficado em um espaço listado no Airbnb no último ano e, para a maioria desses entrevistados, é a opção preferida; 36% escolhem o Airbnb para poder ficar em um local conveniente, 25% pelas diferentes comodidades que podem obter e quase 40% usam essa opção para ter mais privacidade e se sentirem mais bem-recebidos.
O Airbnb está comprometido com a diversidade e a inclusão na sua cultura, como parte dos seus esforços para promover espaços onde todos possam se sentir bem-vindos. Nos últimos anos, o Airbnb implementou uma série de programas e políticas para promover a inclusão e combater a discriminação. Isso inclui a instituição do Compromisso da Comunidade Airbnb, exigindo que todos os que utilizam a plataforma concordem em tratar uns aos outros com respeito, sem julgamento ou preconceito. Todos os potenciais anfitriões e hóspedes devem concordar com o Compromisso da Comunidade e seguir a Política de Não Discriminação para se juntarem à comunidade. Até hoje, mais de 2,5 milhões de pessoas globalmente tiveram o acesso negado ou foram removidas do Airbnb por se recusarem a concordar com o Compromisso com a Comunidade.
Para quase 80% dos participantes da pesquisa, o Airbnb os permitiu viajar para destinos que nunca consideraram visitar antes. Além disso, mais de 70%2 das estadias via Airbnb estão reduzindo o risco destes hóspedes serem discriminados, e quase 70% dos respondentes disseram que se sentem extremamente ou muito seguros3 enquanto ficam em uma acomodação reservada via Airbnb.
O diretor de comunicação corporativa do Airbnb na América Latina, Carlos Olivos, mencionou que “é devido à comunidade Airbnb, que abraçou a inclusão e acolheu a todos de braços abertos, que uma mudança positiva para a comunidade LGBTQ+ está sendo feita em todas as cidades onde o Airbnb está presente, e esperamos que se expanda para o resto das comunidades”. Em junho passado, o Airbnb reportou um crescimento de aproximadamente 90% do número total de anfitriões que utilizam linguagem inclusiva LGBTQ+ nos seus perfis globalmente.
A pesquisa também perguntou à comunidade brasileira de viajantes o quão inclusivas são as cidades no país, sendo as mais inclusivas para os LGBTQ+ as seguintes:
- São Paulo
- Rio de Janeiro
- Salvador
- Florianópolis
- Recife
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