Quem estiver na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024, a COP 29, que acontece em Baku, no Azerbaijão, além das belezas dos diversos destinos brasileiros, vai poder participar de palestras e debates sobre temas relevantes para o desenvolvimento do turismo no mundo. É só visitar o “Estande Brasil”, montado pelo Ministério do Turismo na Green Zone, uma área que reúne vários órgãos institucionais dos governos.
A diversificada programação organizada pelo MTur para as duas semanas do evento, estão alinhadas ao compromisso com o Acordo de Paris e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, tendo como foco principal a discussão do futuro do Turismo: sustentabilidade e resiliência diante das mudanças climáticas.
Práticas empresariais e políticas para descarbonização da economia brasileira e o empoderamento de comunidades locais através do turismo sustentável serão assuntos debatidos nos painéis e palestras promovidos nas duas semanas que acontecerá o evento.
De olho na COP 30, que será realizada no coração da floresta Amazônica, em Belém, no Pará, histórias de sucesso que transformam vidas de comunidades amazonenses serão tema de um painel especial. Além disso, a participação coletiva para a proteção da Amazônia, e como todos podem contribuir nesse processo, estarão em debate entre os presentes no espaço do MTur.
Em um diálogo inédito, discussões bilaterais também estão programadas entre o Brasil e os Estados Unidos no contexto da política global de inovação e os caminhos para zerar as emissões de gases do efeito estufa, condicionantes no processo das mudanças climáticas.
A participação do turismo rural também está na pauta, com o painel “Colhendo Esperança para o futuro – turismo rural e mudanças climáticas”. Tal visibilidade se deve a procura, cada vez maior, por experiências genuínas ligadas ao contato real com ações transformadoras.
No sábado (16), os olhos de quem passar no Estande Brasil estarão voltados para a COP30, que terá o Brasil como anfitrião. O planejamento de infraestrutura e o legado deixado pelo evento, entram para o debate que vai tratar toda a potencialidade, desafios e soluções que a cidade de Belém tem adotado, com o apoio do governo federal, para receber a chamada “COP da Floresta”.
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