Dois dos cartões postais da cidade do Rio de Janeiro - Foto: Divulgação

O ano de 2023 deverá se confirmar como um dos melhores para o turismo brasileiro. Isso porque, a previsão é de que o setor arrecade neste ano R$ 752,3 bilhões, o equivalente a 7,8% do PIB nacional. Os dados são do Relatório de Impacto Econômico, produzido pelo Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC). De acordo com o documento, o valor vai superar em 5% o registrado no pré-pandemia (2019), quando foram registrados R$ 716,5 bilhões. Até o fim do ano, as mais de 50 cadeias econômicas também serão responsáveis por 7,9 milhões de empregos.

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, celebrou os dados e destacou as ações desenvolvidas pelo governo federal em prol do desenvolvimento do turismo brasileiro. “Que o nosso país tem potencial, já sabemos. Mas precisamos transformar este potencial em realidade e colocar o nosso setor como protagonista na economia nacional. Por isso, estamos trabalhando na qualificação profissional e na estruturação dos nossos destinos como forma de ampliar o número de viajantes domésticos e estrangeiros no nosso país”, pontuou.

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O relatório ainda apontou que o total de empregos contabilizados para o setor neste ano deverá superar em 2,5% o registrado no pré-pandemia. De acordo com a entidade, o setor gerou 8,1% do total de postos de trabalho do país, demonstrando a força econômica e social do turismo brasileiro.

Para a presidente da WTTC, Julia Simpson, o Brasil é um dos principais países em recuperação no Turismo e com potencial para crescer ainda mais. “O setor de viagens e turismo do Brasil está se recuperando, mostrando a ânsia de viajantes de todo o mundo em visitar e explorar o que este belo país tem a oferecer”, concluiu.

WTTC faz estimativas para o futuro

A entidade também produziu uma estimativa para os próximos dez anos no país. Segundo eles, o Turismo aumentará sua contribuição para o PIB para quase US$ 169 bilhões (R$ 871,3 bilhões) até 2033. O montante também impactará positivamente no número de empregos, que totalizarão mais de 9,1 milhões, representando 8,6% de todos os empregos no país.

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