Com o objetivo de compreender o perfil socioeconômico dos usuários do Aeroporto Santos Dumont, seus motivos de viagem, região de residência, cidades de destino e o que pensam sobre o Galeão como opção para seus voos, o Instituto Fecomércio de Pesquisas e Análises (IFec RJ) elaborou uma pesquisa com 1.609 passageiros na área de embarque do terminal, entre os dias 16 e 22 de maio.
Segundo a sondagem, 56,8% afirmaram que, caso fosse o mesmo voo do Santos Dumont, aceitariam embarcar no Galeão. Se as passagens fossem mais baratas no Tom Jobim, 19,2% disseram que usariam o terminal da Ilha do Governador.
“Enquanto não é apresentada a solução para o imbróglio entre o Santos Dumont e o Galeão, que depende do Ministério dos Portos e Aeroportos, a Fecomércio RJ realizou uma substantiva pesquisa para auxiliar as autoridades envolvidas no processo decisório que considerem a opinião de: Sua Excelência o passageiro. O resultado revela que a opinião do usuário legitima medidas que fortalecem a tese de transferência de voos para o Tom Jobim”, afirmou o coordenador da pesquisa e consultor da Presidência da Fecomércio RJ, Otavio Leite.
O Santos Dumont é atualmente o aeroporto do Estado do Rio de Janeiro e não, como se imaginava, o terminal dos moradores da Zona Sul da capital. A pesquisa mostra que os usuários do “Leme ao Pontal” são 34% (22,4% no Centro e Zona Sul e 11,6% na Barra da Tijuca e Recreio). Entre os entrevistados, 17,3% estão na Zona Norte, 12,4% na Zona Oeste e na Grande Jacarepaguá. Um dado que chama a atenção na pesquisa é que 12,4% são de cidades do interior; 12,3% da Grande Niterói e 11,6% da Baixada Fluminense.
Destino, motivo e pagamento da viagem
O levantamento revela que 27,2% dos usuários vão para Congonhas. Somadas as outras opções do Sudeste, como Guarulhos, Vitória, Confins e Campinas, a destinação é de cerca de 60%. Outros 12,6% viajam para o Centro-Oeste, sendo que, desses, 93,5% para Brasília. A região Sul recebe e o Nordeste fica com 8,1%.
Em relação ao motivo da viagem, foi revelado que 50,6% vão a negócios ou trabalho; 27,2% a turismo, lazer e passeio e 14,9% por motivo familiar.
Com informações do Jornal O Dia
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