Secretário estadual de Turismo e Viagens, Roberto de Lucena - Foto: Divulgação

 A Desenvolve SP, agência de fomento do estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), e a Secretaria de Turismo e Viagens paulista (Setur) assinaram na tarde desta segunda-feira (19) um protocolo de intenções para promover o crescimento sustentável de negócios voltados à infraestrutura de destinos turísticos do estado. A ideia é ampliar a capacidade de investimentos e o desenvolvimento econômico de cidades com potencial de gerar empregos e renda com a circulação de visitantes.

Assinaram o documento o presidente da Desenvolve SP, Ricardo Brito, e o secretário de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena.

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A parceria prevê estratégias que auxiliem empresas e prefeituras no acesso às informações para operações de crédito e financiamento. Entre as ações previstas, destaca-se o cronograma de eventos para orientar, sensibilizar e ampliar a interação com os investidores públicos e privados, colocando à disposição linhas de crédito da Desenvolve SP sob medida para cada modelo de negócio.

“Turismo gera emprego e renda e com mais renda as pessoas vão fazer mais turismo. E se tem um estado com turismo inexplorado é SP. Tanto o turismo de negócios como o de lazer podem ser muito maiores. A Desenvolve SP quer ajudar a fomentar esse setor no estado”, disse o presidente da instituição, Ricardo Brito.

“Vivemos um momento em que o turismo amplia sua participação econômica e se coloca como um agente de desenvolvimento. Nesse sentido, o crédito é uma ferramenta essencial para gerar novos negócios, criar empregos e oportunidades aos destinos turísticos”, afirma Roberto de Lucena.

Segundo o Centro de Inteligência da Economia do Turismo (CIET), ligado à Setur-SP, 2023 deve se confirmar como um dos melhores para o setor no Brasil. Isso porque a previsão é de que ele arrecade este ano R$ 752,3 bilhões, o equivalente a 7,8% do PIB nacional. O valor vai superar em 5% o registrado no pré-pandemia (2019), quando foram registrados R$ 716,5 bilhões.

Até o fim do ano, as mais de 50 cadeias econômicas também serão responsáveis por 7,9 milhões de empregos. O relatório ainda apontou que o total de empregos contabilizados para o setor em 2023 deve superar em 2,5% o registrado no período pré-pandemia.