Aeronave da Azul com o APUZero em Vitória - Foto: Divulgação

O Aeroporto Internacional de Vitória, localizado na capital do Espírito Santo, vai passar a adotar o conjunto de ações para reduzir ao máximo o uso do APU durante o momento do embarque e desembarque dos voos da companhia. A medida faz parte de uma parceria do terminal com a Azul Linhas Aéreas,

Com essa decisão, o principal aeroporto capixaba integra agora a lista de 14 bases da Azul que colaboram para reduzir em até 73% o uso de querosene das aeronaves enquanto elas estão em solo.

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O Auxiliary Power Unit (APU) – ou, em português, Unidade Auxiliar de Energia – é um motor auxiliar, geralmente localizado na cauda de alguns aviões, e que é acionado para manter os sistemas ligados quando a aeronave está em solo. Com o programa e a parceria dos aeroportos, ao pousar, os voos da Azul são imediatamente recebidos com fonte externa de energia elétrica e ar-condicionado, garantindo conforto aos Clientes que embarcam e desembarcam – isso tudo sem que o APU seja ligado e consuma parte do combustível da aeronave.

O programa APU Zero já completou um ano. A primeira base a aderir ao APU Zero em abril de 2022 foi o Aeroporto de Viracopos (VCP).  Atualmente, já são 14 bases pelo país: incluindo além de VCP e, agora, o Aeroporto Internacional de Vitória (VIX), os aeroportos de Goiânia (GYN), Curitiba (CWB), Belém (BEL), Florianópolis (FLN), Congonhas (CGH), Confins (CNF), Brasília (BSB), Rio de Janeiro (SDU), Cuiabá (CGB), Recife (REC), Salvador (SSA) e Manaus (MAO).

Segundo Daniel Tkacz, Vice-Presidente de Operações da Azul, os resultados do APU Zero até agora têm estimulado cada vez mais o crescimento do programa e o interesse de novos aeroportos por onde circulam os mais de 900 voos da companhia diariamente. “O uso de APU em solo, nas bases que adotam o nosso programa, caiu de 42%, em abril do ano passado, para 14%, em abril. E isso resultou em uma diminuição de 73% no combustível consumido em solo –o que evitou a emissão de 49 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Só em nossa base de Vitória (VIX), a previsão é de que o uso de APU – que hoje é de 61% — caia em breve para 13%”, explica Tkacz.