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Esta semana, cerca de 50 representantes da indústria hoteleira, entre eles as principais lideranças do setor no país, estão no Congresso Nacional, em Brasília. O objetivo é apresentar aos parlamentares os impactos da atual reforma tributária no segmento. A comitiva, capitaneada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis – ABIH Nacional e composta por presidentes e diretores das ABIH´s estaduais e do Distrito Federal, entre eles o presidente da ABIH-RJ, Paulo Michel, defende mudanças no sistema tributário no Brasil, mas alerta para a necessidade da criação de faixas diferenciadas de alíquotas para os diversos segmentos econômicos existentes no país.

Para Manoel Linhares, presidente da ABIH Nacional, assim como ocorre no setor cultural, o turismo precisa ter um enquadramento especial na reforma tributária e ser incluído na lista das atividades que têm a alíquota reduzida, já que a proposta de aumentar os impostos do setor de cerca de 8% para 25% afasta o Brasil de ser um destino competitivo, tanto no turismo interno quanto no internacional. 

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“Necessitamos buscar um modelo de atualização tributária em que aqueles setores que empregam mais, como o turismo e a hotelaria, possam ter abatimento de impostos e desoneração da folha de pagamento, gerando um ambiente de empregabilidade e incentivo aos investimentos. Outro ponto relevante é que grandes volumes de transações acontecem atualmente no ambiente digital e exigem fórmulas de tributação mais eficazes, ágeis e simplificadas”, afirmou Manoel Linhares.

“Essa mobilização tem o objetivo de mostrar o impacto que a aplicação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) 45/2019 e 110/2019, com a cobrança de alíquota única de 25%, implicaria em um reajuste médio de 180% da carga tributária sobre o setor de serviços, no qual a hotelaria está incluída, o que trará certamente efeitos perversos sobre a alocação de recursos, investimentos e a geração de empregos”, completou o presidente da entidade.

Entre os principais pontos destacados pelos representantes da indústria hoteleira em relação à reforma tributária estão o respeito e a preservação dos princípios e existência do Simples Nacional, com direito à utilização de créditos tributários por seus adquirentes; a necessidade da existência de pluralidade de alíquotas, com a manutenção da carga tributária setorial e não apenas global; a redução da tributação sobre a folha de pagamentos, por exemplo, via creditamento tributário dessas despesas e a simplificação efetiva das obrigações tributárias, inclusive no período de transição.

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